Papo vai e cerveja vem com o pagode comendo solto na roda de samba do Arquivo Vivo, em plena quinta-feira de lua no bar de Nazaré, o artista decide confessar ao repórter, já no pós-expediente, o pior momento de sua vida agitada e noctívaga. Uma cena absolutamente constrangedora:
- Rapaz, outro dia comi um travesti sem querer!
Sem querer?
- Sem querer. E o pior é que só fui descobri depois.
A narração descritiva do ato por si só já registrava tremores de 8,5 graus na escala Richter em plena calçada da rua Coronel Cascudo. E o sujeito, olhando para o repórter como quem enxerga um padre na cabine do confessionário, continuou:
- Via aquela bunda dourada tão bonita... não achei nunca que fosse um cara. E fui em frente.
Mas e aí? Não percebeu nem depois?
- Só depois, de manhã, quando fui ao banheiro. Estava cagando de porta aberta quando o traveco passou com uma lapa que me assustou.
Diante da confissão mais que reveladora enquanto Cartola baixava na roda de samba, o repórter, que fazia das tripas coração para segurar um ar de seriedade, fingia tensão diante da história absurda.
E depois?
- E depois que eu saí correndo do banheiro, não limpei a bunda nem nada. Ômi, se tu visse o tamanho da lapa do cara. Agora eu pergunto: o cara precisava ter uma bunda tão bonita como aquela? Tenho dúvida não: era bunda de mulher.
2 comentários:
Nesse caso é melhor jugar o "livro" pela capa, e a parte da frente!!!!!
kkkkkkkkkkkkkk!!!!!!
Essa eu perdi!
Postar um comentário