Com esse calor todo que anda fazendo em Natal, das duas uma: ou o sujeito se muda para o sul ou procura o bar mais próximo.
Agora pela manhã, no carro da reportagem em direção a Cidade Satélite, Arlindo Cruz e Sombrinha vinham forçando a barra no rádio para que eu mandasse o trabalho às favas e fizesse a escolha pela segunda opção.
Já na redação, escrevendo a matéria, uma legião de sambas no computador para sustentar a mesma temperatura do lado de fora enquanto a turma aqui dentro arde no frio do ar-condicionado.
Neste momento, Paulinho Viola rasga o som que sai do fone de ouvido com ‘Quando bate uma saudade’, gravada em 1989, dizendo ‘quase sempre o coração amargurado/ Pelo desprezo de alguém/ É tocado pelas cordas de uma viola/ É assim que o samba vem...’.
Poesia pura. Essa terça-feira promete.
Um comentário:
Pois é Rafael, e eu por aqui já passei por João Nogueira, Paulo César Pinheiro, Mariana Aydar, Aline Calixto, além, é claro, do grande Demerval...
Promete.
Postar um comentário