Nem eu, que faturei 100 pilas contra a Coréia do Norte e a Costa do Marfim nem o repórter Hugo França, que levou quase 150 caraminguás no muxoxo empate com Portugal. O rei do bolão mundial é o infeliz do polvo alemão, o molusco que segue com 100% de aproveitamento na Copa.
O sacripanta acertou o vencedor de todos os jogos da Alemanha. Vá lá que o grau de dificuldade de quem crava o placar do jogo é maior. Mas não vamos jogar água no chope alemão. Até porque se tem uma coisa que ninguém pode reclamar é a crença alemã no primeiro doido que aparece.
O alemão tem aquela fama de certinho, disciplinado, frio, mas no fundo é tão maluco que o mais pinel do hospital João Machado. Sejamos sinceros: quem, em sã consciência, acreditaria num sujeito recém-chegado de outro país com a idéia maluca na cabeça de exterminar judeus do planeta? Só mesmo a turma do chucrutes que põe fé no poder supremo e premonitório de um bicho que sabe quem vai ganhar um jogo de futebol. E parece que, dessa vez, contaminou o mundo.
Ontem, assim que a Espanha sacramentou a vaga na final, falei com o Alemão. Funcionário da loja de macumba que fica na esquina do Beco da Lama, ganhou o apelido depois que acreditou quando Felipe Melo disse, antes da Copa, que tinha mudado. Alemão estava preocupado. E tinha uma bomba:
- Hômi, o DEM e o PSDB vão à Justiça proibir a participação do polvo nas eleições desse ano.
Por quê?, perguntei.
- É amigo de Lula...
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