O que parecia impossível aconteceu. O PMDB conseguiu indicar um político 'ficha limpa' para o ministério do Turismo de Dilma Rousseff antes que a imprensa local conseguisse encontrar o deputado estadual Gilson Moura.
Desde segunda-feira passada, quando o Ministério Público desmontou o esquema de corrupção que ocorreu no Ipem entre 2007 e 2010, durante o governo Wilma de Faria, a imprensa tenta localizar Gilson Moura por conta das ligações estreitas que o deputado mantinha com o advogado Rychardson de Macêdo Bernardo, ex-diretor geral do órgão apontado pelos promotores como o líder da suposta organização criminosa que desviou recursos públicos do Ipem.
Além de ter indicato Rychardson para o governo, Gilson Moura também seria o 'padrinho' de outras 53 pessoas que assumiram cargos comissionados no Ipem durante a gestão passada, segundo consta na petição do MP entregue à Justiça.
Ontem, a Assembleia Legislativa divulgou que, mesmo depois de ser exonerado da direção geral do Ipem por suspeita de corrupção, Rychardson ocupou o cargo de assessor jurídico no gabinete de Gilson Moura, onde trabalhou até dezembro do ano passado.
A imprensa só quer saber o porquê.
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