quarta-feira, 19 de novembro de 2008

BUTECO DE FÉ

Tenho lutado incansavelmente ao lado da Ana, minha parceira de todas as horas, para encontrar O Buteco. Daqueles que a gente tem a honra de chamar de nosso. Que seja, de fato, a segunda Casa da nossa ainda pequena, mas mui amada família.

Um lugar aonde se chega à vontade, se abanca, se bebe, se come, se ri, se chora, se sonha e, no fim de mais um dia de muitos trabalhos, se despede com a certeza de que, no dia seguinte, tudo será ainda melhor. Sem compromisso com hora, sem fazer cerimônia.

E o que mais tem me deixado orgulhoso desde que iniciamos esse périplo pelos botequins natalenses é a constatação de que, hoje, fazemos, eu e Ana, parte de muitas famílias. Temos, enfim, a honra de chamar de nosso não apenas um, mas pelo menos quatro butecos desta cidade.

O bar de Nazaré e o bar do Ricardo, no Centro, a cigarreira do seu Pedrinho, em Morro Branco, e o PotiBar, em Ponta Negra, merecerão, mais para frente, crônicas distintas.

Por enquanto, basta saber que nesses quatro butecos, a qualquer hora do dia ou da noite, um sorriso sincero nos acolhe. Como acontece nas grandes famílias. Um sentimento verdadeiro que fez surgir, já nos primeiros encontros, grandes amizades.

É que não há nada que dê mais orgulho nessa vida de boêmio que ser chamado pelo nome pelo dono de um Buteco. Um lugar que não lhe cobra o sobrenome. E que esteja você como estiver serás sempre um filho da Casa.